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Medicina do Trabalho
O que é ASO (Atestado de Saúde Ocupacional)?
O ASO é Atestado de Saúde Ocupacional, um importante documento da Medicina do Trabalho.
Tem como objetivo de atestar se o funcionário está apto ou não para exercer as suas funções profissionais para o cargo indicado.
Sendo assim, é uma declaração médica que indica se a saúde do colaborador está de acordo com os riscos a que ele estará exposto em sua atividade diária.
Ou seja, não quer dizer que a pessoa examinada não possua nenhuma doença, mas sim que ele é capaz de exercer a sua atividade laboral.
Então, no caso de um profissional considerado como inapta, isso representa apenas que ele não deve exercer tal função.
É como no caso de uma pessoa que possui labirintite, não sendo indicado que trabalhe em ambientes que envolvam risco de queda ou trabalho em altura.
Qual é a importância do ASO?
Não é exagero afirmar que é imprescindível para qualquer empresa emitir o Atestado de Saúde Ocupacional.
Afinal, ele serve para apontar e documentar os riscos presentes em cada atividade da organização.
Uma vez que se delimita os riscos, se define os exames necessários para garantir a preservação da saúde e a qualidade de vida dos colaboradores.
A partir desses resultados, é possível direcionar os profissionais aptos às suas tarefas e prevenir que aqueles inaptos se coloquem em situações de risco.
Por exemplo, se o exame ASO apontar que um funcionário tem doença auditiva, os gestores sabem que ele não pode se posicionar em ambientes laborais com alta incidência de ruídos.
Quais são os tipos de ASO?
Para compreender com clareza o que é o exame ASO em todas as suas aplicações, é fundamental atentar-se aos seus diferentes tipos. Nesse sentido, eles incluem:
ASO admissional
Trata-se do Atestado de Saúde Ocupacional que se volta à comprovação da aptidão de um candidato para exercer a função à qual ele está sendo contratado.
Para isso, são feitos exames simples para compreender como a saúde e os comportamentos do indivíduo podem se adequar à atividade principal.
ASO demissional
Ao contrário do que é o ASO admissional, o exame demissional se direciona para aqueles profissionais que se desligam da organização.
Isso porque sua finalidade é atestar que o estado de saúde do trabalhador não se alterou por conta do exercício de suas tarefas laborais.
Nele, também se faz exames clínicos rotineiros e procedimentos complementares, caso a função exija.
Além disso, ele pode se motivar pelo pedido de demissão do próprio funcionário ou da empresa. Ainda, o ASO demissional é opcional quando o desligamento é por justa causa.
ASO periódico
Posto o que é ASO demissional e admissional, o ASO periódico tem finalidades um pouco diferentes.
Em resumo, ele serve para determinar se nenhuma alteração ou problema de saúde ocorreu por conta das atividades laborais da empresa.
Por isso, sua periodicidade pode variar de acordo com o grau de risco ou até de insalubridade do cargo em questão. Mas em geral, é anual ou a cada 2 (dois) anos.
Nesse sentido, os procedimentos podem ir desde exames simples, como análises clínicas e laboratoriais, até investigações mais completas, como eletroencefalograma, EEG, espirometria e assim por diante.
ASO de mudança de Riscos Ocupacionais
Como o próprio nome sugere, é aquele que se volta aos profissionais que vão mudar de atividade ou de atribuições dentro da empresa.
Ou seja, ele serve tanto para verificar os impactos que o cargo gerou até então sobre a saúde física e mental do colaborador, quanto para atestar aptidão para uma nova função.
Assim, sempre que a alteração nas atividades gerar riscos ou condições diferentes ao bem-estar do funcionário, é necessária a emissão de um novo ASO para o cargo.
Seguindo o exemplo sobre o que é ASO periódico, os exames variam de acordo com as características do ambiente e das novas tarefas a serem executadas. Podendo, inclusive, apontar a necessidade de adicionais por questões como insalubridade e periculosidade.
ASO de retorno ao trabalho
Para finalizar, vamos ao que é ASO de retorno ao trabalho. Trata-se de um atestado para trabalhadores que estão retornando às suas funções depois de um período de afastamento de 30 dias ou mais.
O Teste de Romberg é uma avaliação clínica que revela alterações no equilíbrio estático do paciente.
O procedimento permite a análise de 3 bases neurofisiológicas que possibilitam o equilíbrio: sistema vestibular, sistema visual e sistema proprioceptivo.
De forma simplificada, podemos dizer que o sistema vestibular foca na orientação da cabeça em relação ao ambiente em redor.
Já o sistema proprioceptivo permite nossa orientação quanto ao corpo e seus movimentos no espaço.
Por fim, o sistema visual coleta e apresenta uma série de informações sobre o ambiente, reforçando nossa capacidade de equilíbrio.
Junto ao meio ambiente, eles são responsáveis por relacionar atividade sensorial e motora para permitir que o corpo se mantenha ereto.
Em artigo, os pesquisadores Antonia Dalla Pria Bankoff e Rafael Bekedorf recordam que:
“Quando se refere a equilíbrio, especifica-se aquela situação na qual o corpo adota uma determinada posição em relação ao espaço, o qual a cabeça é dirigida para cima e a face para frente com ereção do corpo todo com o intuito de posicionar a cabeça na parte alta, essa posição em pé é a posição ortostática ou ereta.”
Então, apesar de parecer algo simples, a tarefa de se manter em pé é bastante complexa.
E o teste de Romberg existe para investigar perturbações que atrapalhem essa tarefa, com impacto negativo nos sistemas vestibular, visual e proprioceptivo.
No primeiro caso, costuma ser indicado para funcionários contratados para atuar em ambientes perigosos, por exemplo, no trabalho em altura.
O objetivo é evitar quedas que, nesse contexto, podem levar a acidentes de trabalho graves ou até mesmo à morte.
Assim, os empregados passam pelo exame nas clínicas de medicina do trabalho, a fim de conferir se estão liberados a assumir a função, recebendo o atestado de saúde ocupacional (ASO).
Conhecida por diferentes nomes, como Prova de Função Pulmonar ou Exame do Sopro, a Espirometria é um exame utilizado para medir a quantidade e o fluxo de ar que entra e sai dos pulmões. O resultado ajuda na análise das condições de ventilação do paciente e alguns casos não podem ser avaliados plenamente sem a realização deste exame complementar. Alterações podem indicar doenças respiratórias como asma ou DPOC.
– Existem três situações principais em que o médico solicita o exame de espirometria:
– Para investigar ou monitorar doenças respiratórias;
– Para acompanhar o estado de saúde pulmonar de trabalhadores em ambientes que possam comprometê-la;
– Para avaliar a capacidade pulmonar de atletas.
O eletrocardiograma tem como objetivo a avaliação da atividade elétrica do coração.
Ele é realizado através de um equipamento chamado eletrocardiógrafo e os resultados são apresentados através de gráficos de atividade elétrica cardíaca.
O médico irá, dessa forma, comparar os gráficos de um determinado trabalhador com um gráfico padrão, de modo a identificar se a atividade cardíaca está normal ou se há alguma alteração na atividade dos músculos e nervos do coração.